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Padre que lançou bases para construção da matriz tem vida contada pelo escritor Gesiel Júnior

Pesquisador autografa livro “Padre Arlindo Vieira – O mais jovem Pároco de Avaré” no sábado, 20, a partir da 17 horas, no Centro Pastoral “Monsenhor Celso” (Tonovo)

Da Redação

O jornalista, pesquisador e cronista Gesiel Júnior autografa seu novo livro “Padre Arlindo Vieira – O mais jovem Pároco de Avaré” no sábado, 20, a partir da 17 horas, no Centro Pastoral “Monsenhor Celso” (Tonovo).

Esse é o 49º livro do escritor que é referência em história de Avaré e região. Com 60 páginas, o novo livro de Gesiel tem o selo da Editora Gril e traz uma série de imagens do biografado. O exemplar custa R$ 20.

Paroquiato breve, porém intenso”

Padre Vieira lançou as bases para a construção da nova matriz da cidade na década de 1920, atualmente o Santuário Nossa Senhora das Dores.

Além da importância para o catolicismo, o templo é considerado um patrimônio arquitetônico, histórico e artístico da região.

“Arlindo serviu por um ano a Paróquia Nossa Senhora das Dores, então a única do município. Foi um breve paroquiato, porém muito intenso”, explica o escritor.

Nascido em Capão Bonito em 19 de julho de 1897, Vieira foi ordenado aos 23 anos graças à dispensa especial dada pelo Papa Bento XV. Foi designado para Avaré em 1921.

Encontro com Madre Paulina

“Também na passagem do padre Arlindo por Avaré, merece destaque sua paixão pela cultura e seu especial encontro com Madre Paulina, fundadora das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, hoje canonizada como a primeira santa a ter vivido no Brasil, em sua última visita a Avaré”, registra no prefácio o padre Bruno Oliveira, atual sucessor do sacerdote biografado.

Ingresso na Companhia de Jesus

A carreira do padre Arlindo tomou novo rumo em 1924, quando decidiu deixar a diocese e seguir para Nova Friburgo (RJ), onde fez o noviciado na Companhia de Jesus e depois aprofundou seus estudos teológicos em Roma, de onde retornou em 1932 para lecionar no Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro.

Nos anos de 1937 e 1941, como pregador convidado, o jesuíta visitou Avaré, que tinha então como pároco o padre Celso Ferreira, de quem ele havia sido professor de latim.

Pregou em festas religiosas e fez conferências para alunos do Ginásio do Estado e do Instituto de Ensino Sedes Sapientiae.

Autor e tradutor de livros, padre Arlindo atuou como missionário no interior de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo por mais de 20 anos.

Morte no altar

Em 4 de agosto de 1963, logo depois de celebrar a missa em louvor a São Domingos, padroeiro da pequena cidade de Diogo de Vasconcelos (MG), caiu morto aos pés do altar da matriz da cidade, onde está sepultado.

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