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Esperança na era pós-pandemia marca produção recente de compositores de Avaré

“Pã demia do Amor”, de Ronaldo Peres e Fernando Santos, e “Vai Passar”, de Juca Novaes, mostram olhar otimista sobre futuro; ouça as composições     

Da Redação

A pandemia do coronavírus tem inspirado compositores em todo o planeta. Gabriel, o Pensador e Rincon Sapiência são alguns dos nomes nacionais que fizeram canções baseadas na crise sanitária.

Além da alteração no cotidiano, as letras refletem sobre questões existenciais, degradação social e esperança. Essa última temática, aliás, tem sido a marca da produção recente de compositores de Avaré.

Recentemente, o cantor Ronaldo Peres e o repórter Fernando Santos escreveram a balada “Pã demia do Amor”, que vislumbra o mundo pós-Covid-19.

Com pegada pop e melodia atraente, a canção sugere que o cidadão contamine as pessoas, mas com outro tipo de vírus. “Quando o vírus do amor chegar, todos vão se beijar. O amor vai brotar quando essa febre passar”, diz o refrão.

O título original era “Pandemia do Amor”, mas o nome foi trocado por sugestão do cineasta Amauri Albuquerque. Entidade da mitologia greco-romana, Pã ou Pan é o deus dos bosques e dos campos que era amante que amava música e tocava flauta. Ouça a música abaixo.

Já “Vai Passar”, do cantor e compositor avareense Juca Novaes, lembra o caráter transitório de tudo que é humano. “Vai passar/Como passou a espanhola/Gripe suína, a peste, o ebola/E passará o que mais vier”.

Inserida na tradição do cancioneiro popular, território no qual Novaes navega de olhos fechados, a música também mira o horizonte com certo otimismo.

“Pra finalmente compreender/O que tem mais valor/Vida que segue pra poder/Viver com mais amor”. Confira a canção.

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