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Simbiose entre artista e público caracteriza apresentações do Circuito Sesc de Artes

FLÁVIO MANTOVANI

O rompimento da linha imaginária que separa artista e público caracterizou as apresentações do Circuito Sesc de Artes promovido no domingo, 14, em Avaré. Previsto para o Largo São João, o evento realizado pelo Sesc com o apoio do Sincomércio e Prefeitura foi transferido para o “Centro Cultural Esther Pires Novaes” em virtude da instabilidade climática.

Exemplo dessa premissa foi o número do Homem Banda, da Cia Um Pé de Dois, que converteu a participação da plateia num elemento fundamental para o desenrolar do espetáculo.

Já a banda Mustache & Os Apaches terminou o show fora do palco, convidando o público para dançar no pátio do centro. A jam session incluiu ainda a participação de outros artistas que integraram a programação. Ainda em meio à roda formada no corredor de entrada do espaço, teve início o espetáculo de dança Suportar.

Confira um trecho no link abaixo.

Interesse

Com atrações gratuitas de qualidade, o Circuito Sesc de Artes foi prestigiado por um grande público. Quem esteve no espaço pôde conferir que não passa de mito a tese de que não há interesse local em cultura e que os eventos do tipo são dispensáveis.

Outra falácia que caiu por terra foi a ideia de que esse nicho tem predileção por eventos elitistas: pessoas de todas as classes sociais estiveram no circuito para prestigiar exposições, música e teatro.

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