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Museu Municipal e Memorial Djanira enfim ganham respaldo legal

Iniciativa do prefeito Jô Silvestre aprovada pela Câmara de Avaré oficializa ainda a criação do Acervo Fotográfico Joaquim Negrão; apreciação havia sido adiada a pedido da vereadora Adalgiza Ward

Da Redação

Três projetos de lei do prefeito Jô Silvestre com o objetivo de regularizar o funcionamento de órgãos ligados à Secretaria Municipal da Cultura foram aprovados por unanimidade na sessão legislativa de segunda-feira, 26 de março.   

A iniciativa oficializa a criação do Museu Municipal Anita Ferreira De Maria, do Memorial Djanira (foto) e do Acervo Fotográfico Joaquim Negrão.

Embora fossem matérias sem motivo para polêmicas, um pedido de vista da vereadora Adalgisa Ward (PV) havia adiado a votação em 15 dias. A parlamentar alegou que precisava consultar o Conselho Municipal da Cultura. Acionado, o órgão não se manifestou.

Na hora da apreciação, o vereador Alessandro Rios (PTB) destacou o envio da ata da reunião do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, na qual o assunto havia sido deliberado. Mesmo assim Adalgisa Ward demonstrou a intenção de adiar a votação mais uma vez, quando Marialva Biazon (PSDB) pediu a suspensão da sessão por cinco minutos.

Nesse meio tempo, vereadores ouviram o pesquisador Gesiel Júnior, presente à sessão, que lembrou se tratar de projetos objetivos, sem vícios jurídicos. “A proposta do Executivo visa apenas normatizar o funcionamento desses setores. Não há motivo para tanta celeuma”, observou. Submetidos à votação, os três projetos foram aprovados de forma englobada.

Parcerias

Embora funcione desde 1972, ano em que foi criado pelo governo do Estado, o Museu teve o seu acervo municipalizado em 2016 e assim estava sem uma regulamentação própria. Também o Memorial Djanira, aberto há 10 anos, ainda não havia sido criado legalmente.

Já o Acervo Fotográfico Joaquim Negrão será composto com peças cedidas pela família do memorialista para compor um anexo do museu. “É uma pena que tentem bloquear os avanços da área cultural, pois as novas leis permitem parcerias com a iniciativa privada para melhoria dos setores”, lamentou o secretário da Cultura, Diego Beraldo.

Mesma opinião tem o escritor Gesiel Júnior, que presta serviços no Museu e ajudou na elaboração das leis aprovadas. “Para que protelar? As legislações propostas vão favorecer as atividades museológicas, apenas isso”, defendeu o servidor.  

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