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Condephac apela ao prefeito para proteger antigo aeroporto de Avaré

Conselheiros querem evitar demolição total do velho hangar; prédio já se encontra sem telhado e no último mês teve as janelas retiradas

DA REDAÇÃO

Em ofício enviado ao prefeito Jô Silvestre na última semana, a presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Condephac), professora Valdirene Silva, pediu que ele interceda “pelo patrimônio arquitetônico do antigo aeroporto de Avaré”, cujas instalações já foram parcialmente demolidas no Parque Fernando Cruz Pimentel, recinto da Emapa.

O pedido do Condephac tem base no Decreto nº 4.635/16, que em seu artigo 1º incluiu as instalações do hangar e do terminal do antigo aeroporto local entre os bens tombados pelo patrimônio histórico municipal.

“A condição de um bem tombado por decreto municipal já o preserva no âmbito legal. Mas, por outro lado, não é garantia de manutenção e de existência física vistas as atuais avarias do patrimônio em questão”, lembra a professora Regina Andrade, vice-presidente do Condephac.

Exposição

A propósito, Regina aponta que o imóvel municipal se acha em condições precárias. “O prédio está sem telhado, sem janelas e é parece iminente a perda do bem outrora construído, uma vez sabermos que a ausência da cobertura e a falta das janelas são situações que expõem o patrimônio à ação das intempéries (chuvas, ventos, pressão atmosférica e temperaturas) que desgastam os materiais que compõem a edificação”, relata a conselheira do Condephac.

Erguidas nos anos 1940 essas instalações serviram de estrutura para o antigo aeroporto até princípio dos anos 1980, quando a pista de pouso foi interditada. No local funcionou a sede do Aeroclube de Avaré e também uma escola de pilotagem, que formou muitos profissionais da aviação comercial.

Pedidos

“Preocupados com a situação em que se encontra o espaço do antigo hangar e instalações conexas do velho aeroporto no recinto da Emapa, estamos certos”, declara Valdirene Silva, de que o prefeito “vai nos ajudar a salvaguardar o já combalido e desfalcado patrimônio arquitetônico e cultural da cidade”.

Pedidos semelhantes foram encaminhados pelo Condephac para o secretário de Planejamento e Obras, Alexandre Nigro Conceição, e para a Câmara de Vereadores a fim de que o tema seja amplamente conhecido e debatido pela sociedade.

Fonte: A Comarca.

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