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Livro de Mandetta sobre período no Ministério da Saúde foi escrito por avareense

Ex-ministro deu depoimento a Wálter Nunes, repórter Folha de São Paulo, que no ano passado esteve em Avaré para lançar “A elite na cadeia: o dia a dia dos presos da Lava Jato”

Da Redação

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, acaba de lançar o livro “Um Paciente Chamado Brasil”, no qual narra os dias em que esteve à frente da pasta durante a pandemia do coronavírus.

Além de abordar as ações adotadas durante a crise sanitária, Mandetta revela o espanto de integrantes do governo diante da projeção de que o Brasil poderia ter 180 mil mortos. O país contabiliza hoje 140 mil mortos.

Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro se mantinha alheio aos fatos. “Ele nunca aceitou sentar comigo para ver a realidade que o seu governo estava para enfrentar”, diz o ex-ministro.

A insistência do presidente no uso da cloroquina, medicamento que não tem eficácia comprovada contra o vírus, também foi registrada.

O desgaste advindo do confronto com o chefe do Executivo levou à saída de Mandetta em abril.

Lançada pela editora Objetiva, a obra foi escrita pelo avareense Wálter Nunes, repórter da Folha de São Paulo.

Nunes esteve em Avaré no ano passado para lançar “A elite na cadeia: o dia a dia dos presos da Lava Jato”, fruto da cobertura da Operação Lava Jato.

O avareense Wálter Nunes, repórter da Folha de São Paulo

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