Documentário sobre escola centenária teve colaboração de nomes locais ligados à cultura
O artista plástico Edu Cardoso concebeu o projeto gráfico da capa do filme (foto) e o pesquisador Gesiel Júnior cooperou no roteiro
DA REDAÇÃO
Produzido pelo documentarista Amauri Ferreira de Albuquerque, o filme “A Mãe de Todas” resgata a história da Escola Estadual Matilde Viera, mais antiga unidade educacional de Avaré inaugurada em 1907.
A obra de Albuquerque, que dirige a produtora independente Emncena Filmes, contou com a colaboração de outros nomes locais ligados à cultura. Entre eles a do pesquisador Gesiel Júnior, que cooperou no roteiro. Além da narração da bibliotecária Suzely Dainezi, a capa do filme foi concebida pelo artista plástico Edu Cardoso, nome de destaque no cenário.
Com 60 minutos de duração, “A Mãe de Todas” narra os principais fatos de sua trajetória através de depoimentos de pessoas que fizeram a história da unidade.
A primeira exibição, que será na própria escola, está programada para a próxima quinta-feira, 8 de junho, às 20:15, na data comemorativa dos 110 anos da instituição de ensino. A sessão é aberta ao público.
O secretário Estadual da Educação, José Renato Nalini, confirmou presença no evento. Lideranças locais, além de dirigentes de ensino e ex-professores da tradicional escola, também são esperadas na solenidade.
Sou Maria Olivia de Freitas Trench Espindola, bisneta do Cel. Edmundo Trench, prefeito da cidade de Avaré, idealizador da Escola que à época recebeu o seu nome. Foi em sua gestão que a Escola foi construída. Devo registrar que o documentarista Amauri Albuquerque se pronunciou na página da Família Trench no Facebook dizendo que gostaria de entrar em contato com alguém da família que pudesse falar sobre o Cel. Meu primo Celso Trench , curador da página de nossa família , disse a ele que me procurasse. Conversei então com o documentarista e me coloquei à sua disposição para uma entrevista, em 2016. No entanto, não fui mais contactada. Tomei conhecimento de que o documentário ia ser lançado em noite festiva , com a presença de personalidades da cultura da cidade e também ex-alunos da Escola. Deixo aqui registrada a minha indignação por ter a família Trench sido esquecida para essa solenidade dos 110 anos da Escola fundada pelo Cel. Edmundo Trench. Tenho tios nonagenários que poderiam ter se pronunciado em relação ao avô e não houve nenhum respeito do documentarista em relação a isso. Enfim, o “esquecimento” da família do Cel. Trench abriu uma lacuna no documentário. Falo também em nome de minha mãe, professora Zilda Nogueira de Freitas Trench, e de minhas tias Giselda Trench Siqueira e Maria Trench Luz Volpi, também professoras e netas do Cel. Trench. Todas elas lecionaram no “Matilde Vieira”, onde honraram o nome da família. Enfim, deixo aqui registrada a minha indignação: desrepeitando a família Trench, foi também desrespeitado o Cel. Edmundo Trench, sem cujos empenho e ação a Escola ” Matilde Vieira” não existiria.