Agrônomo percorre mais de 100 quilômetros a cavalo para pagar promessa em santuário
Acompanhado de amigos e da namorada, Caio Taioqui Fioruci saiu de Óleo (SP) e foi até Jacarezinho, cidade no Paraná onde está situado o templo da Mãe Rainha
Da Redação
O engenheiro agrônomo Caio Taioqui Fioruci, 26, percorreu aproximadamente 120 quilômetros a cavalo para pagar uma promessa.
Acompanhado de amigos e da namorada Juliane, ele saiu de Óleo (SP) e foi até Jacarezinho, cidade no Paraná onde está situado o Santuário da Mãe Rainha.
A comitiva formada por oito cavaleiros pegou a estrada na madrugada de sexta-feira, 7 de maio. Os peregrinos dormiram em propriedades rurais pelo caminho. Familiares e apoiadores montaram pontos de apoio pelo trajeto.
Outros cavaleiros se uniram ao grupo durante a trajetória. A tropa chegou ao templo na manhã de domingo, 9, e foi recepcionada com o badalar de sinos e uma benção do padre da cidade.
Desafios
Os peregrinos enfrentaram madrugadas frias. Além disso, um dos integrantes do grupo foi lançado ao chão quando um dos cavalos empinou. Já a namorada teve fortes dores nas costas em meio percurso.
“Mas no final correu tudo bem e foi muito gratificante”, conta o agrônomo ao Fora de Pauta. “Toda promessa exige um pouco de sacrifício”.
O susto
A história, no entanto, começa em maio de 2017. Caio visitava a namorada em Aparecida de Goiânia (GO) quando começou a se sentir mal. Seus movimentos ficaram descoordenados.
Passou por atendimento na cidade e dias depois deu entrada no Hospital das Clínicas da UNESP de Botucatu, onde ficou internado por duas semanas.
O diagnóstico demorou para sair: era um AVC. Os médicos ficaram intrigados. “Não sei como você ainda está conversando”, disse um integrante da equipe.
A cirurgia foi realizada no ano seguinte. De família católica, ele decidiu cumprir a promessa caso corresse tudo bem. E aí veio outra surpresa: em dois dias ele já estava praticamente recuperado.
A jornada veio sendo preparada desde então. E tem uma coincidência em relação ao fim da peregrinação.
“Chegamos ao santuário exatamente no Dia das Mães, mesma data em que passei mal lá trás”, conclui o agrônomo.
Confira abaixo o momento em que os peregrinos são recepcionados na igreja.