Mostra sobre gibis raros é atração este mês no Museu de Avaré

Publicações foram cedidas pelo aposentado Paulo Gonçalves, cuja coleção inclui Tex, Fantasma, Homem Aranha, Tarzan, Capitão América, Hulk, Thor, Zorro, Capitão Marvel e Homem de Ferro

Da Redação

Dando sequência à iniciativa de promover mostras temáticas com o objetivo de despertar o interesse do público, a equipe do Museu Municipal “Anita Ferreira de Maria” inaugurou a exposição “Gibis e Revistas em Quadrinhos Antigas”, que ficará aberta durante o mês de outubro.

A atração gratuita pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, no Centro Avareense de Integração Cultural (Caic), que fica na Rua Minas Gerais, nº 279.  

O material foi gentilmente cedido pelo colecionador Paulo da Silva Gonçalves, o Bozó (foto).

Carteiro aposentado, ele possui uma volumosa coleção que inclui Tex, Fantasma, Homem Aranha, Tarzan, Capitão América, Hulk, Thor, Zorro, Capitão Marvel e Homem de Ferro, dentre outros. Bozó calcula ter mais de 6 mil exemplares, muitos deles edições raras.

A paixão começou cedo. Era menino e observava que sua mãe gostava de ler gibis do Mandrake. Desde então, passou a reunir os itens.

“Eu achava bacana a linguagem dos quadrinhos, a expressão das pessoas, o movimento que é colocado nas histórias, aqueles balões e as onomatopeias”, explica.

A coleção iniciada na infância hoje é mantida em sua casa, mas Bozó planeja doá-la ao neto Lorenzo (que também aparece na imagem), de um ano e meio, que já gosta de folhear os volumes do avô.

História

Gibis, como são conhecidas as revistas de histórias em quadrinhos no Brasil, possui esse nome em homenagem ao primeiro exemplar publicado em 1938, que contava a trama de um menino chamado “Gibi”.

Também entre os mais antigos estão as tiras – histórias sequenciais – dos personagens Brucutu, Fantasma, Mandrake e Tarzan.

Bozó relembra que esperar as publicações também era uma saga. “Naquela época, o jornal O Globo comprava o direito de publicação das tiras de jornais. Então você comprava o jornal e tinha um capítulo por dia”, conta.