Mael Maranho volta a Piraju com o show “Páginas do Clara Lua”

8 de setembro de 2017 Fora de Pauta

Depois de um tempo distante dos palcos, cultuado compositor pirajuense se apresenta no Coletivo aHorta no sábado, 9 de setembro

KLEBER GODOY

Mael Maranho, cantor e compositor, pirajuense, atualmente residindo em Bernardino de Campos, nos dará o prazer de relembrar suas canções no show “Páginas do Clara Lua”.

Dono de um timbre único e marcante, Mael compôs canções que permeiam a cultura local como “Piraju, o tal do peixe amarelo”, “Nega gafanhoto”, “Golinho de Terra”, “Passarinho verde” e “Piá”, essa última em parceria com o também cantor e compositor Paulo Viggu.

“Maé” vem esticando magricela com “Páginas do Clara Lua” no sábado, 9, a partir das 19 horas, no Coletivo Ahorta. A entrada custa R$ 5. O espaço fica na Av. Vereador Eduardo Cassanho, 317.

Ouça a música “Piá” no link abaixo.

Clara Lua

Início de 1997. Mael Maranho e Celina Teruya inauguraram um bar em que as pessoas interessadas em música, arte e bom papo poderiam se encontrar.

Com ambiente à luz de velas e música ao vivo de quinta a sábado, Mael comandava os shows, com o palco sempre aberto a quem quisesse mostrar sua arte. Nascia o “Clara Lua”, ponto de encontro de artistas e pessoas interessadas em arte de toda a região.

Enquanto Maranho tocava e cantava, músicos e amigos o acompanhavam fazendo a percussão, baixo, guitarra, etc. Era sempre uma grande jam session.

O “Clara” era voltado para a cultura em geral e ali aconteceram exposições de fotos, varais de poesias, exibição de quadros de artista locais, campeonatos de xadrez e a domingueira, quando o palco era aberto para os jovens, entre outros eventos.

Dalí saíram coisas boas. O Macupira (Manifesto Cultural de Piraju), por exemplo. Germano Espínola surgiu com a ideia e todos (artistas e frequentadores do bar) abraçaram a causa, ajudando a lapidar e concretizar o manifesto que aconteceu por alguns anos.

Em 2002, o bar fechou as portas. E desde então temos saudades do “Clara”.